domingo, 1 de novembro de 2009

AS CINCO LEIS DA BIBLIOTECONOMIA . FIQUE POR DENTRO....


Em 1928, cada dia mais envolvido com as questões biblioteconômicas, e cada vez mais preocupado com os princípios que poderiam nortear as atividades do profissional da informação, conta Ranganathan que, em uma noite em que colocou de lado todas as outras tarefas para concentrar-se nestas questões, encontra-se com seu antigo professor de Matemática, Edward B. Ross, a quem devia "todo o seu ser intelectual e por quem tinha grande afeição" (Satija) e expõe as suas angústias. Edward B. Ross, por essa relação estreita com Ranganathan, acaba por acompanhá-lo em sua nova esfera de trabalho. Dialogando com Ranganathan em um dado momento enuncia – "Diga, livros são para serem usados, diga que isso é a sua primeira lei". Assim, a enunciação das outras quatro leis ( a cada leitor o seu livro, a cada livro o seu leitor, poupe o tempo do leitor, a biblioteca é um organismo em crescimento) foi automática e a apresentação e divulgação das leis foi iniciada naquele ano em vários cursos e eventos na Índia. Em 1931 publica a primeira edição do livro "As Cinco Leis da Biblioteconomia", no mesmo ano em que, a partir de seus esforços, foi criado o primeiro Curso de Biblioteconomia na Índia.
Atualmente, estas Cinco Leis permeiam e são consideradas como base para todas as atividades biblioteconômicas, como: Seleção e Aquisição ; Administração de Bibliotecas; Recuperação de Informação; Classificação e Indexação; Atendimentos aos Usuários etc. E "como Leis Fundamentais em qualquer outra disciplina, as Cinco Leis são simples e podem, mesmo, aparecer como sendo triviais"(Ranganathan, Five laws). Mas são elas que permitem que o profissional, possa compreender de uma forma mais abrangente a função de sua profissão, dentro de um contexto social, que permite definir critérios e princípios de ação que vão desde o posicionamento ético deste profissional até a escolha de métodos e técnicas para o seu fazer diário.

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